
Sempre que me lembro do seu rosto, me lembro dos seus olhos. Olhos azuis. Infinitamente azuis. Olhos que me trazem calma, segurança, tranquilidade. Olhos que me remetem à uma intimidade que tenho com poucas pessoas, olhos que me lembram o lar. O meu lar.

Não importa onde eu esteja, queria mesmo é que você fosse um livro de bolso. Poderia te carregar para onde quisesse, a hora que bem entendesse. Ia ler quantas vezes fossem necessárias e tenho certeza que me surpreenderia em cada leitura, em cada nova página. Porque é isso que bons livros fazem: encantam independente de quantas vezes você tenha foleado aqueles escritos. E sempre que te vejo me surpreendo com as coisas novas e com as coisas velhas.

Sabe... te amar é tão natural quanto respirar. Caminhar pela cidade. Piscar. Sentir fome. Sentir frio. Sentir calor. Se sentir animado ou até mesmo se sentir com sono. Te amar é ter uma parte de mim em outro corpo. Te amar é nada mais do que te amar. Com as brigas e com as pazes.

Quero que esse relacionamento se mantenha até o final dos tempos. E que eu esteja sempre ao seu lado, independente de qualquer coisa.
Te amo Jé. Você é minha prima, minha irmã, meu pequeno grande amor desde 93. Que esses 18 sejam apenas os primeiros de muitos 18 que vem por aí.
p.s: o aniversário é só quinta, dia 19, mas resolvi postar antes.