21 novembro 2011

Mudanças

Não se lembrava da última vez que se sentara para escrever. Vez ou outra, em um esforço, buscava inspirações nas pequenas alegrias do cotidiano. Nada acontecia. Sentada ali, à beira-mar, olhando as pessoas caminharem sob o sol da manhã entendeu o motivo de não escrever: ela tinha mudado e precisava de um tempo para se adaptar.
Do dia para a noite, lembrava, teve que aprender a viver sozinha, a cozinhar somente para ela – por mais que detestasse fazer uma refeição solitária. Teve que aprender, na marra, a se curar sozinha dos seus dias de dores (físicas ou não) ou “desbaratinar” os dias de desânimo.
Por outro lado, pensava consigo mesma, aprendera a ter (e dar valor) à liberdade. Já não dependia de ninguém para sair. Não precisava dar satisfações com quem falava ou deixava de falar, nem precisava explicar porque estava ou não maquiada, estava ou não de salto ou por que uma cor de esmalte e não a outra (mais discreta).
Isso que ela sentia agora era uma sensação boa. Ainda mais depois de tanto tempo sufocada. Ela abrira mão de tanta coisa e de tantas pessoas para que chegassem a uma vida a dois perfeita que não percebeu que ao abrir mão dela mesma abrira mão de um relacionamento saudável e feliz. Então... nesse exato momento ter a possibilidade de voltar a caminhar com as próprias pernas e reencontrar pessoas a encantava.
Além disso, claro, o ânimo para realizar seus sonhos há tanto esquecidos em alguma gaveta da memória estava de volta – mesmo que gerasse um certo tipo de medo. Nada grave, é verdade, somente algo que a fazia ficar atenta às oportunidades.
Junto com tudo isso também pensava, naquele momento, nas pessoas que faziam parte da sua vida nesse momento novo.
Algumas a acompanhavam desde tempos que ela quase não se lembrava mais. Outros apareceram na vida dela fazia apenas alguns meses – ou poucos anos – mas era como se eles se conhecessem a vida toda tão grande a cumplicidade.
A eles todos era muito grata (mas muito mesmo) porque foram eles que emprestaram o ombro, os ouvidos e as palavras (doces ou não) quando ela precisou. Foi essa gente bonita que a divertiu quando ela pensou que iria morrer, que deram o suporte quando o mundo dela ficou sem chão e a vida deu um giro de 180 graus.
Foram jantares, almoços, casa nova, noitadas de brigadeiro, cafés, passeios no parque, sorvetes, pastéis, iogurtes, fotografia, trabalho, bares, aniversário, dia das bruxas, nhoques, cinema, Skype, ligações, mensagens, facebook, MSN, e-mails, abraços, risadas que fizeram com que a tristeza fosse embora fazendo-a voltar a acreditar nela mesma.
E com esses pensamentos se deu conta naquele momento em frente ao mar que tanto sua mente, sua vida e seu coração, estavam abertos aos novos caminhos e às novas oportunidades.


Dedico esse texto a todos aqueles que moram no meu coração e fazem parte da minha vida e especialmente para Jé, Carol, Lê, Bruninho, Ali, Déby, Diego, Graci, Ni , Compadre, Quinho, Rafa, Manda, Deni, Caro, Tanaka,  Ká, Daniel, Lari, Gabis, Bru, Jorge, Kami, Elline, Suh, Paulinha, Gica, Tay, Andi, Nori, Lieje e Ander. Obrigada por tudo.

03 agosto 2011

A História





A História - (Callie Sings The Story on Grey's Anatomy - The Music Event / tradução)

Todas essas linhas que passam pelo meu rosto
Te contam a história de quem eu sou
Tantas histórias sobre onde eu estive
E como eu cheguei aonde estou
Mas essas histórias não significam nada
Quando você não tem pra quem contar
É verdade... Eu fui feita pra você


Eu escalei pelos topos das montanhas
Nadei através de todo o oceano azul
Ultrapassei todas as linhas e quebrei todas as regras
Mas, amor, eu quebrei todas por sua causa
Porque mesmo quando eu estava despedaçada
Você me fez sentir como se eu estivesse milionária
Sim, você fez e eu fui feita pra você


Você vê o sorriso na minha boca
Está escondendo as palavras que não querem sair
E todos os meus amigos que pensam que sou abençoada
Não sabem da confusão que tenho na cabeça
Não, eles realmente não sabem quem eu sou de verdade
E eles não sabem pelo que eu passei, como você sabe
E eu fui feita pra você


Todas essas linhas que passam pelo meu rosto
Te contam a história de quem eu sou
Tantas histórias sobre onde eu estive
E como eu cheguei aonde estou
Mas essas histórias não significam nada
Quando você não tem pra quem contar
É verdade... Eu fui feita pra você
Oh, sim, é verdade... Eu fui feita pra você

01 agosto 2011

Je veux (Eu quero)

"(...) Je Veux d'l'amour, d'la joie, de la bonne humeur
c' n'est pas votre argent qui f'ra mon bonheur (...)"

[Eu quero amor, alegria, bom humor
Não é o dinheiro que me trará felicidade]  - Je Veux (Zaz)

26 junho 2011

Um aniversário, um disfarce.

Demoro sempre pra escrever aqui. Vontade é o que não me falta, como podem imaginar. Sempre que passo por aqui desejo deixar algumas palavras – doces ou amargas – mas nunca as encontro na verdade. Elas parecem simplesmente gostar do jogo de pique-esconde e só se sentem motivadas a dar as caras se algo faz com elas se sintam à vontade com elas mesmas.
Imagino então que, dessa vez, a risada da minha doce e pequena afilhada Alice tenha desencadeado tudo. Aliás, com certeza foi. Era aquele riso tranquilo, inocente, e que poderia demorar horas. Aquele riso que eu mesma costumava a ter quando era criança e saía por aí a passear com você de mãos dadas pelas ruas do bairro. Aquele mesmo riso de encantamento ao descobrir um cachorro ou um pássaro no céu. Aquele riso inocente.
Foi no meio desse riso que eu tive a nítida impressão de te ver entrar em casa e se dirigir pra cozinha preparar o café, como fazia sempre de segunda à sexta, às três e meia da tarde. E eu realmente pude ouvir os barulhos de gavetas, xícaras e talheres. Se demorasse mais um pouco, era capaz de escutar o rádio sintonizado naquela estação AM que tanto tocava quando ainda estava por aqui. Tive que respirar fundo e voltar a me concentrar, lembrar de que tudo isso se fora há mais de dois anos e que nada do que acontecesse mudaria o fato e que a única pessoa que estava ali comigo tinha dois anos de idade.
As sensações não pararam por aí. Coisas a mais aconteceram, minutos depois. Ou antes. Agora fica difícil distinguir. Levei a Alice pra sacada – no meu colo, em segurança, claro - e quase pude te ver, encostado na parede, apreciando o movimento, como sempre fazia aos domingos ou sábado à tarde quando não ficava na Farmácia do Zé, conversando. Transcendi ao acreditar que poderia, naquele momento, estar ao seu lado, olhando aquele horizonte bonito que temos da sacada do apartamento, como fiz durante quase a minha vida toda...
 Dia 23 último foi seu aniversário. Se estivesse vivo, faria 67 anos. Como quem não quer nada, trabalhei, saí com os amigos, evitei ao máximo pensar que poderíamos estar em casa, dividindo algum macarrão com molho e carne de posta. Quem sabe um bolinho com alguns familiares ou pelo menos, um abraço apertado e um desejo de que as coisas sempre acontecessem para te deixar bem. Mas isso, como diz a música, foi mais uma vontade que ficou pra trás.
Muito amor e muita saudade. Sempre.

17 maio 2011

Pequeno grande amor

Algumas pessoas em nossas vidas exercem funções vitais. Sem essas pessoas, com toda a certeza, a vida seria mais insípida, menos colorida e faria menos sentido. Segue um texto que traduz um pouco dessas relações fundamentais de nossa existência.

Sempre que me lembro do seu rosto, me lembro dos seus olhos. Olhos azuis. Infinitamente azuis. Olhos que me trazem calma, segurança, tranquilidade. Olhos que me remetem à uma intimidade que tenho com poucas pessoas, olhos que me lembram o lar. O meu lar.
Quando caminho até você, caminho até alguma canção. Porque tenho certeza que sua alma é em formato de uma clave de sol. Ou qualquer coisa do tipo, não importa. O que realmente é importante é que a música faz parte de você e você faz parte da música. Um jazz, um rock, uma MPB, um tango para os dias mais tranquilos. E um funck, um sertanejo, um pagode e um samba para os dias mais festivos.
Não importa onde eu esteja, queria mesmo é que você fosse um livro de bolso. Poderia te carregar para onde quisesse, a hora que bem entendesse. Ia ler quantas vezes fossem necessárias e tenho certeza que me surpreenderia em cada leitura, em cada nova página. Porque é isso que bons livros fazem: encantam independente de quantas vezes você tenha foleado aqueles escritos. E sempre que te vejo me surpreendo com as coisas novas e com as coisas velhas.
Temos nosso próprio álbum de recordações. Dos melhores dias. Dos piores dias. Mas todos registrados com muitas risadas, muitos abraços, muitos choros, muitas confissões e muita, mas muita cumplicidade. Dessas que a gente às vezes deixa de acreditar que existem se olhamos para outras relações que não a nossa. Ainda bem que te tenho.
Sabe... te amar é tão natural quanto respirar. Caminhar pela cidade. Piscar. Sentir fome. Sentir frio. Sentir calor. Se sentir animado ou até mesmo se sentir com sono. Te amar é ter uma parte de mim em outro corpo. Te amar é nada mais do que te amar. Com as brigas e com as pazes.
Todo esse tempo e nenhum desgaste. Nem mesmo uma ponta de vontade de desistir. Pelo contrario. Os anos só nos aproximam... só nos deixam mais perto, mais à vontade – até mesmo para ficar em silêncio porque isso não nos incomoda. Pra ser mais sincera, nunca incomodou.
Quero que esse relacionamento se mantenha até o final dos tempos. E que eu esteja sempre ao seu lado, independente de qualquer coisa.

Te amo Jé. Você é minha prima, minha irmã, meu pequeno grande amor desde 93. Que esses 18 sejam apenas os primeiros de muitos 18 que vem por aí.






p.s: o aniversário é só quinta, dia 19, mas resolvi postar antes. 

28 março 2011

Sobre esperança

Na tarde de hoje, 28, meu amigo de faculdade, de profissão Vitor Hugo Grossl Gonçalves, 24, teve sua morte cerebral confirmada (ela diagnosticada ontem, 27) , depois de um acidente automobilístico sofrido por ele e mais quatro amigos na noite de sexta-feira, quando viajavam rumo à Florianópolis, para uma formatura. E o que era para ser uma viagem de diversão e alegria virou tragédia.
Os dias que se seguiram tiveram um pouco de tudo – dor, nervosismo, lágrimas, aproximação e esperança. Essa foi persistente, do início ao fim, seguiu cada um de nós, cada nova notícia vindas do Hospital São José (na cidade de Joinville) – mesmo que desencontrada - nos fazia vibrar pras coisas melhorarem. Uma esperança que fazia doer por não sabermos o que te acontecia, uma esperança que nos fazia pensar e dizer: “Força, melhora aí” e que ao mesmo tempo não deixava esquecer que estávamos esperando um milagre, igual quando torcemos para que o nosso time ganhe aquele jogo que é dado como perdido.
Porém, nem tudo sai como queremos. Quando o falecimento foi anunciado ficamos todos nós – amigos e principalmente a família – sem muita reação, em estado de choque, sem saber muito o que pensar, sem nem mesmo acreditar. Um baque surdo que nos levava aos diversos momentos vividos ao lado dele, independentes de serem divertidos ou não.
Formado em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Vitor atuava no jornalismo esportivo nas rádios MZ e Sant’Anna e era fundador do Net Esporte Clube. Alguém que viu Ponta Grossa dar-lhe boas vindas, mesmo que nem sempre a cidade se mostre simpática com quem é de fora (às vezes, sequer simpatiza com os nativos). Alguém que mostrou que era possível fazer outro tipo de jornalismo, e que poderíamos sim fazer a diferença – dentro e fora de campo.
Sua última jogada foi doar os órgãos. Ao todo, seis  pessoas poderão ser salvas (a informação inicial era de 16 pessoas. Mas hoje o Jornal da Manhã publicou que serão seis, desculpem o erro). E se a esperança se foi para nós, outras pessoas e outras famílias poderão vibrar com essa nova oportunidade que lhes é dada. Se ficamos tristes por sua partida, ficamos felizes por esse gesto porque muitas vidas serão renovadas e vividas de maneira intensa.
Nenhuma palavra do que eu digo poderá consolar a família ou amigos mais próximos. Só tenho a dizer que perder alguém que se ama é uma dor alucinante, que deve ser vivida em toda a sua plenitude e em todas as suas lágrimas. Uma dor (acreditem) que mais cedo ou mais tarde vai ser substituída por uma saudade mansa, enorme, cheia de carinho e respeito. Uma saudade que nos dará a certeza que tudo que vivemos ao seu lado valeu a pena. E aí, talvez, poderemos tentar entender porque a sua passagem por essa vida foi tão rápida.

“É tão estranho. Os bons morrem jovens. Assim me lembro de você que acabou indo embora, cedo demais (...). Vai com os anjos, vá em paz!” (Love in the afternoon – Legião Urbana)

ps: O enterro e o velório ainda não tem data e horário definido. Quando essas informações forem divulgadas, transmito a quem conseguir. 
ps2: O velório começou ontem às 20 horas e terminou hoje com o sepultado às 09h30. Dentre os presentes, muitos amigos , colegas de profissão de Ponta Grossa. Muita união em um momento como esse.

12 março 2011

Perdão

"(...) Através do perdão, recuperamos nosso integridade, depois de um conflito violento. O perdão é o bálsamo, o antídoto para a violência. Ele começa pela auto-compaixão, quando conseguimos compreender nossa própria inconsciência no momento da falta, seja ela algo extremo, como a violência explícita, ou apenas uma grosseria. Perdoar-se pelo que se cometeu é um estágio fundamental, para que se evolua no sentido de perdoar aos outros quando voltaram sua violência contra nós.
Além disso, ficamos livres da camisa-de-força do perfeccionismo e de sempre acreditar que estamos com a razão. Perdoando-nos, podemos aceitar que somos humanos, que cometemos erros, que nos comportamos mal, e que, mesmo assim, existe a possibilidade de superar a grande violência  de odiar-se, para abrir a possibilidade de amar-se integralmente. De maneira incondicional.
É, também, o que permite pedir perdão a quem ofendemos. Com sinceridade. Assim, será possível recuperar nossa própria consciência, não importando se a outra pessoa perdoa ou não (embora a maioria costume a perdoar, sim, quando diante de um pedido convincente). Pelo simples gesto, já estamos nos libertando do passado.
Se alguém pede perdão a você, esta é outra grande oportunidade de cura. Sem perdoar, ficamos presos à outra pessoa através da nossa raiva. Acorrentados ao passado. Encalhados.
Isso não significa que temos de perdoar sem estarmos realmente prontos, o que implica processar todas as emoções, da raiva à vontade de vingança. Mas toda cura é um passo em direção ao perdão. Perdoando em profundidade, quando todas as condições estão reunidas, é possível libertar-se das amarras que nos prendem a quem nos magoou ou feriu. Isso resulta da possibilidade de ser livre, novamente: para amar, para sair finalmente daquela história, para ser novamente vulnerável. (...)"

[JEON, Arthur . Calma no Caos - Ensinamentos budistas para Viver Melhor. Tradução: Maria Antonia Van Acker - São Paulo: Ediouro, 2008 - páginas158 e 159]

24 fevereiro 2011

24 anos: a idade do sucesso

Sabem, sempre sonhei com meus 24 anos. Eu sei que parece estranho, mas é a mais pura verdade. Na minha cabeça sonhadora 24 anos era, nada mais, nada menos, do que a idade do sucesso. Ainda continua a ser.
Obviamente que muito pouco dos planos que fiz se concretizaram - porque apesar dos nossos míseros planos, existem coisas maiores e melhores para nós. Bem maiores e bem melhores. 
Mas longe de reclamar. Graças estou muito feliz com tudo que me acontece. Tudo mesmo, até os momentos tristes ou sem sentido. Me formei depois de quatro anos insanos  apaixonantes de jornalismo, fiz um curso direcionado à fotografia (que tá dando frutos \o/), encontrei um namorado meio bravinho amoroso e que me faz feliz e minha mãe neurótica  sempre se preocupa comigo e me ajuda quando preciso.
Tudo bem. Meu pai foi lá pro andar de cima e eu queria ir junto porque não entendia, pra ter uma vista mais ampla das coisas e interceder diretamente por mim ;) . E meu vô resolveu que também devia fazer a mesma coisa. Deixei de conversar com alguns amigos - por escolha própria - e mesmo as pessoas não entendendo  elas deveriam saber que sempre desejo o melhor para elas. Sempre. E entendo elas ficarem bravas, chateadas e magoadas. Não tiro a razão delas. 
Em compensação tenho amigos bonitos demais que me ajudam sempre, mesmo não sabendo. Ou sabendo sempre. Amigos - que eu vi nascer como minha prima - ou que me encontraram ainda na infância, na adolescência, na faculdade ou em qualquer outra situação doida dessa vida. Amigos que eu amo incondicionalmente e que independem de qualquer coisa. 
Então, tenho muito o que comemorar nesses meus 24 anos. Muita vida. Muito amor. Muita alegria. Muito sucesso. 

* agradeço a todos que me deram parabéns pessoalmente, ligaram, mandaram sms, recados no twitter, facebook, orkut ou que simplesmente me desejaram coisas boas. Quem não ligou, tá na lista negra. Vocês são muito especiais, de perto e de longe. Presentes ou ausentes. Amo. 


12 fevereiro 2011

Born This Way - Lady Gaga



Born This Way

Tradução: Nasci Assim

Não importa se você o ama, ou O ama
Apenas levante as mãos
Pois você nasceu assim, baby

Minha mãe me dizia, quando eu era jovem
Que nós nascemos como super estrelas
Ela arrumava meu cabelo e me passava batom
No espelho de seu vestiário

"Não há nada de errado em amar quem você é"
Ela dizia, "Pois ele te fez perfeita, querida"
"Então erga sua cabeça garota e você irá longe,
Ouça-me quando eu digo"

Eu sou linda à minha maneira
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame-se e você estará bem
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Baby, eu nasci assim

Ooo, não há nada que eu possa fazer
Baby, eu nasci assim
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não resista, seja simplesmente uma rainha
Não resista, seja simplesmente uma rainha
Não resista, seja simplesmente uma rainha
Não resista!

Seja prudente
E ame seus amigos
Criança oprimida, exalte sua verdade

Na religião da insegurança
Devo ser eu mesma, respeitar minha juventude

Um amor diferente não é um pecado
Acredite N-E-L-E (hey hey hey)
Eu amo minha vida e amo esse álbum e
Meu amor precisa de fé (amor precisa de fé)

Eu sou linda à minha maneira
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame-se e você estará bem
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Baby, eu nasci assim

Ooo, não há nada que eu possa fazer
Baby, eu nasci assim
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não resista, seja simplesmente uma rainha
Sendo rico ou pobre
Sendo preto, branco, pardo ou albino
Sendo libanês ou oriental

Se a vida trouxe dificuldades
Te deixaram afastado, assediado ou importunado
Exalte e ame-se hoje
Pois você nasceu assim, baby

Não importa se você é gay, hétero ou bi
Lésbica ou transexual
Estou no caminho certo
Nasci para sobreviver

Não importa se é preto, branco ou pardo
Albino ou oriental
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci para ser corajoso

Eu sou linda à minha maneira
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame-se e você estará bem
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Baby, eu nasci assim

Ooo, não há nada que eu possa fazer
Baby, eu nasci assim
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Nasci assim, hey!
Nasci assim, hey!
Estou no caminho certo, baby
Nasci assim, hey!

Nasci assim, hey!
Nasci assim, hey!
Estou no caminho certo, baby
Nasci assim, hey!

(via Letras)

31 janeiro 2011

O sucesso de um relacionamento

"(...) O sucesso de um relacionamento está nos detalhes: na maneira que cada um aceita os defeitos que não foram confessados no primeiro dia, no bom humor para lidar com as coisas que não saíram como o planejado, no apoio que se dá e se recebe incondicionalmente, estejamos no auge ou na beira do abismo. Está na cama, no quarto, no lado de dentro da casa. Não basta o casal ter gostos comuns, é preciso que estejam ligados na mesma voltagem, e isso só descobre no dia-a-dia. (...)" [MEDEIROS, Martha. Topless. Texto: Agências de Casamento ; páginas 143-145]

29 janeiro 2011

E eu continuo aqui...

É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais

Quando eu lhe dizia:
-Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada,
Você sorriu e disse
-Eu gosto de você também.

Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.

-Vai com os anjos! Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade até a próxima vez.

É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais.

E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
É só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.
(Love in the afternoon - Renato Russo)

Dois anos sem você. Dois anos querendo seu abraço. Dois anos tentando não esquecer sua gargalhada. Muitas coisas nesses dois anos... mas uma deles é que sempre fomos felizes. Saudade pai, você faz falta. 

27 janeiro 2011

Feliz Aniversário Mãe!

A gente se mata, é verdade, mas EU TE AMO, sempre te amei e sempre vou te amar. Você é meu tudo, especialmente agora, que somos nós duas somente. Linda da minha vida, obrigada mesmo por ser exatamente o porto-seguro que eu preciso de vez em quando. Um dos poucos momentos em que não consigo escapar de ser clichê.

24 janeiro 2011

Papai, você pode me ouvir?

Deus, Nosso pai celestial.
Oh Deus - e meu pai
Que também está no céu.
Pode a luz
Trêmula desta vela
Iluminar a noite do mesmo modo
Que seu espírito ilumina minha alma.


Papai, você pode me ouvir?
Papai, você pode me ver?
Papai, você pode me achar na noite?


Papai, você está próximo de mim?
Papai, você pode me ouvir?
Papai, você pode me ajudar a não ter medo?


Olhando para o céu
Parece que vejo um milhão de olhos
Quais deles são os seus?
Onde está você agora que ontem
Me acenou adeus
E fechou suas portas?
A noite está muito mais escura.
O vento está muito mais frio.


O mundo que eu vejo é muito maior agora que estou sozinho.


Papa, por favor, me perdoe.
Tente compreender-me.
Papai, você não sabe que eu não tinha escolha?


Pode ouvir minha oração,
E tudo o que estou dizendo
Mesmo que a noite esteja cheia de vozes?


Lembro-me de tudo o que você me ensinou
Cada livro que eu já li.
Será que todas as palavras em todos os livros
Podem ajudar-me a enfrentar o que vem pela frente?
As árvores estão muito mais altas
E eu me sinto muito menor.
A lua está duas vezes mais solitária
E as estrelas mostram metade de seu brilho.


Papai, como eu te amo.
Papai, como eu preciso de você.
Papai, que saudade
Do seu beijo de boa noite.

(Papa Can you hear me? em algum episódio de Glee)


18 janeiro 2011

Se a fotografia me acompanhar...


Dias atrás, uma antiga amiga minha, Déborah, escreveu no blog dela (Infinito Particular) um texto chamado Shall we dance? que me fez pensar. Me fez pensar muito. E considero uma coisa boa porque é a partir desses pensamentos que crescemos.


O texto falava sobre a relação dela com a dança. E o trecho me chamou mais atenção dizia o seguinte: "(...)Eu nasci para as coxias, o cheiro das coxias, a visão das cadeiras do teatro (ou a não visão, quando os refletores estão acesos, haha), só aquela atmosfera, o chão com o linóleo, tudo isto faz algo dentro do meu peito palpitar... uma mistura de expectativa, desejo e pertencimento. É, é exatamente isto aí, eu pertenço à dança. (...)"
Isso me fez pensar na minha relação com a fotografia. Porque é exatamente assim que me sinto: pertencente à fotografia. Desde que me conheço por gente sou apaixonada por e amante da fotografia. É nela que me encontro, que sou eu mesma. Não importa os problemas que preciso enfrentar, nem as batalhas a lutar... se tenho uma câmera na mão e algo ou alguém para fotografar esqueço tudo e mantenho o foco. Uma espécie de magnetismo me atrai nessa arte de transformar a luz em momentos únicos. O tempo não pára, é verdade, mas isso não quer dizer que não podemos registrar. Tanto podemos quanto devemos. 
Posso não ter a estabilidade que muitos dos meus amigos tem hoje em relação à serviço, mas com certeza sou uma das poucas que estão realizadas de cabo a rabo. Pouco me importa se passo aperto, se nem sempre posso ir a alguns lugares. Se a fotografia me acompanhar, tudo ficará bem de alguma forma. Tudo ficará bem.