31 janeiro 2011

O sucesso de um relacionamento

"(...) O sucesso de um relacionamento está nos detalhes: na maneira que cada um aceita os defeitos que não foram confessados no primeiro dia, no bom humor para lidar com as coisas que não saíram como o planejado, no apoio que se dá e se recebe incondicionalmente, estejamos no auge ou na beira do abismo. Está na cama, no quarto, no lado de dentro da casa. Não basta o casal ter gostos comuns, é preciso que estejam ligados na mesma voltagem, e isso só descobre no dia-a-dia. (...)" [MEDEIROS, Martha. Topless. Texto: Agências de Casamento ; páginas 143-145]

29 janeiro 2011

E eu continuo aqui...

É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais

Quando eu lhe dizia:
-Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada,
Você sorriu e disse
-Eu gosto de você também.

Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.

-Vai com os anjos! Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade até a próxima vez.

É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais.

E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
É só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.
(Love in the afternoon - Renato Russo)

Dois anos sem você. Dois anos querendo seu abraço. Dois anos tentando não esquecer sua gargalhada. Muitas coisas nesses dois anos... mas uma deles é que sempre fomos felizes. Saudade pai, você faz falta. 

27 janeiro 2011

Feliz Aniversário Mãe!

A gente se mata, é verdade, mas EU TE AMO, sempre te amei e sempre vou te amar. Você é meu tudo, especialmente agora, que somos nós duas somente. Linda da minha vida, obrigada mesmo por ser exatamente o porto-seguro que eu preciso de vez em quando. Um dos poucos momentos em que não consigo escapar de ser clichê.

24 janeiro 2011

Papai, você pode me ouvir?

Deus, Nosso pai celestial.
Oh Deus - e meu pai
Que também está no céu.
Pode a luz
Trêmula desta vela
Iluminar a noite do mesmo modo
Que seu espírito ilumina minha alma.


Papai, você pode me ouvir?
Papai, você pode me ver?
Papai, você pode me achar na noite?


Papai, você está próximo de mim?
Papai, você pode me ouvir?
Papai, você pode me ajudar a não ter medo?


Olhando para o céu
Parece que vejo um milhão de olhos
Quais deles são os seus?
Onde está você agora que ontem
Me acenou adeus
E fechou suas portas?
A noite está muito mais escura.
O vento está muito mais frio.


O mundo que eu vejo é muito maior agora que estou sozinho.


Papa, por favor, me perdoe.
Tente compreender-me.
Papai, você não sabe que eu não tinha escolha?


Pode ouvir minha oração,
E tudo o que estou dizendo
Mesmo que a noite esteja cheia de vozes?


Lembro-me de tudo o que você me ensinou
Cada livro que eu já li.
Será que todas as palavras em todos os livros
Podem ajudar-me a enfrentar o que vem pela frente?
As árvores estão muito mais altas
E eu me sinto muito menor.
A lua está duas vezes mais solitária
E as estrelas mostram metade de seu brilho.


Papai, como eu te amo.
Papai, como eu preciso de você.
Papai, que saudade
Do seu beijo de boa noite.

(Papa Can you hear me? em algum episódio de Glee)


18 janeiro 2011

Se a fotografia me acompanhar...


Dias atrás, uma antiga amiga minha, Déborah, escreveu no blog dela (Infinito Particular) um texto chamado Shall we dance? que me fez pensar. Me fez pensar muito. E considero uma coisa boa porque é a partir desses pensamentos que crescemos.


O texto falava sobre a relação dela com a dança. E o trecho me chamou mais atenção dizia o seguinte: "(...)Eu nasci para as coxias, o cheiro das coxias, a visão das cadeiras do teatro (ou a não visão, quando os refletores estão acesos, haha), só aquela atmosfera, o chão com o linóleo, tudo isto faz algo dentro do meu peito palpitar... uma mistura de expectativa, desejo e pertencimento. É, é exatamente isto aí, eu pertenço à dança. (...)"
Isso me fez pensar na minha relação com a fotografia. Porque é exatamente assim que me sinto: pertencente à fotografia. Desde que me conheço por gente sou apaixonada por e amante da fotografia. É nela que me encontro, que sou eu mesma. Não importa os problemas que preciso enfrentar, nem as batalhas a lutar... se tenho uma câmera na mão e algo ou alguém para fotografar esqueço tudo e mantenho o foco. Uma espécie de magnetismo me atrai nessa arte de transformar a luz em momentos únicos. O tempo não pára, é verdade, mas isso não quer dizer que não podemos registrar. Tanto podemos quanto devemos. 
Posso não ter a estabilidade que muitos dos meus amigos tem hoje em relação à serviço, mas com certeza sou uma das poucas que estão realizadas de cabo a rabo. Pouco me importa se passo aperto, se nem sempre posso ir a alguns lugares. Se a fotografia me acompanhar, tudo ficará bem de alguma forma. Tudo ficará bem.